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domingo, 6 de fevereiro de 2011

SILÊNCIO MATERNO: PROVA DE AMOR!

Se na grandeza da criação Deus viu que tudo era bom, através da simplicidade de sua serva Ele desejou transbordar a Graça para a humanidade inteira. O anúncio do Anjo Gabriel a Maria de Nazaré que ela conceberá e dará à luz um filho na graça divina, revela a escolhida entre todas as mulheres e a santidade de seu Ser. Com esse artigo desejo chamar a atenção para três momentos vivenciados por Maria, que transmitem para nós devotos da Virgem da Piedade um exemplo firme de quem confia na Palavra de Deus.
O primeiro momento foi no encontro sofrido de Maria com seu Filho Jesus que caminhava rumo ao Calvário, levando sobre os ombros a pesada cruz. A mãe acompanha silenciosamente as pegadas do inocente, justo e santo. Não há troca de palavras entre mãe e filho: acontecera apenas trocas de olhares e a companhia fiel, discreta e solidária, mas sendo o bastante para que o filho percebesse de que não estava só na dura caminhada. É assim que Maria a Mãe de Deus e nossa continua agindo, no silêncio Ela acompanha os seus fiéis devotos todos os dias.
O segundo momento foi o encontro de Maria com seu Filho Jesus pregado na cruz. A imagem que hoje podemos projetar é de um sofrimento incalculável: a mãe ver o filho sendo pregado na cruz sem culpa alguma. Certamente neste momento ela compreendeu o significado das palavras de Simeão: “uma espada há de atravessar-lhe a alma” (Lc 2,33-35). Seu coração torna-se pequeno para abrigar tanta dor: a dor insuportável da morte de Jesus na cruz! A inveja e a maldade no coração do homem mataram o seu Filho. Ela se cala e sofre pela injustiça cometida. Ai está o preço da absoluta fidelidade de ambos ao Pai: Jesus na cruz e ela, suportando tudo de pé – sinal visível de mulher forte e corajosa. Não esmorece e nem desmaia. Com Maria devemos aprender que mesmo na dor, na tristeza, no sofrimento e na morte nunca devemos duvidar do amor de Deus por nós e do desejo de que cada um encontre a paz eterna.
O terceiro momento sufoca o coração de um pobre cristão, é o encontro dos braços materno com o corpo de seu amado filho. Maria recebe em seus braços o corpo morto de seu Filho. Jesus morre na cruz e Maria ainda consegue ter forças para recebê-lo em seus braços de mãe. Seu Filho, completamente desfigurado, é posto em seus braços. Quanto sofrer! Mas ela sabe que tudo que aconteceu foi a conseqüência coerente do seguimento fiel de Jesus ao Pai. Quanta coerência e braços fortes! A mãe acolhe o filho em seus braços como outrora fizera ao nascer para a vida humana, agora acolhe novamente para entregar-lhe de corpo e alma a casa paterna de onde viera para apagar os pecados da humanidade.
Querido devoto de Nossa Senhora da Piedade, poder refletir estes três grandes momentos vivenciados por nossa Mãe e Padroeira, suscita em nossos corações o doce e suave convite de buscamos cada vez mais nos assemelharmos a Ela, que soube ser uma verdadeira seguidora de seu Filho Jesus, sendo capaz de estar com Ele em todos os momentos de sua vida, nunca o abandonou, mesmo que a sagrada escritura em muitos dos momentos não apresente a figura de Maria de Nazaré junto ao seu Filho, mas Ela ali estava no silêncio escutando e guardando tudo em seu coração de mãe amável e fiel.
Que a Virgem da Piedade possa sempre acolher em seus braços materno a cada um de nós seus fiéis devotos e conosco caminhe em todos os momentos de nossas vidas, assim como fizera com o seu Filho Jesus Cristo. Assim Seja!

Pe. Leilson Leandro da Silva
Vigário Paroquial