Agora com o acompanhamento do Pe. Leilson, na noite de ontem, 09/04, casais refletiram a temática "SER UM SÓ". Os encontros de casais na paróquia buscam ajudar os casais a entenderem melhor a responsabilidade que têm diante da vida familiar. Seguindo um roteiro o Pe. Leilson conduziu o encontro e expos a temática que segue:
Ser um só
Por isso, um homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher,
e eles dois se tornam uma só carne. (Gn 2,24)
e eles dois se tornam uma só carne. (Gn 2,24)
Casaram-se apaixonadíssimos. A festa de núpcias foi muito linda. Diante do altar, juraram um ao outro amor eterno. Quatro anos depois, separaram-se. O que acon¬teceu? Casaram-se com o firme propósito de ser um só... Todavia, com o decorrer do tempo, descobriram que eram "dois solteiros casados"... Tal fato é bastante comum em muitos casamentos, em qualquer lugar do planeta...
Diariamente, muitas pessoas acusam o cônjuge de falta de compreensão, de incompatibilidade ou de dife¬renças insuperáveis; a seguir, contratam um advogado para efetuar a separação de bens, determinar a quem cabe a guarda dos filhos... e cada qual vai para seu lado... Pois bem, por que se separam os casais? Qual a raiz mais pro¬funda da separação ou do divórcio?
A raiz é constituída por um sutil, invisível, porém dinâmico processo de desintegração que se desenvolve no íntimo de cada um dos cônjuges (na mente, no coração e na vontade). Em razão disso, podemos denominar tal fenôme¬no de separação de corações.
A separação definitiva jamais passa pela cabeça de muitos casais que, entretanto, vivem em sua relação uma , separação de corações, que faz com que seu casamento não seja plenamente feliz, que não formem um único ser.
O que vem a ser a "separação de corações"? Trata¬-se de um fenômeno sutil, de uma constante, progressiva e crescente falta de intimidade entre os parceiros. É uma separação mental e emocional. Um homem e uma mulher vivendo sob o mesmo teto, conduzindo, porém, vidas sepa¬radas, relacionando-se como estranhos. Correm por linhas paralelas, sem jamais se reunirem. Um não se interessa pelo outro, permanecendo cada qual submerso em seu mundo. Desse modo, um esposo pode "ligar-se" plenamente a seu trabalho, dedicar-se a seus esportes, seus amigos; e uma esposa pode absorver suas energias com um hobby, as amigas, os filhos. Realizam muitas tarefas, que podem até ser muito meritórias, porém separadamente.
A separação de um casal, o divórcio, é algo que se vê, que se pode palpar, um fato do qual ninguém duvida. O mesmo não ocorre na "separação de corações", que não é visível nem palpável, e muitas vezes passa inadvertida até mesmo pelo próprio casal. Nem sequer o suspeitam. Aten¬ção! A "separação de corações" começa sutilmente. Acon¬tece e se desenvolve até mesmo nos melhores casamentos e entre aqueles considerados perfeitos e firmes.
Todo o complexo individual - a mentalidade, os sentimentos, as atitudes e as condutas - é terreno pro-pício para a separação de corações. É uma verdadeira enfermidade do amor matrimonial. Por essa razão, é importante identificar os sintomas da "separação de co¬rações". Tais sintomas concretizam-se na tristeza que paralisa o casamento, exteriorizam-se num tratamento frio, com ausência marcante de manifestações de carinho. Essa "separação de corações" se revela quando os problemas do outro não causam preocupação e os detalhes entre os dois não são levados em conta. Ao contrário, tornam-se abundantes as brigas, os gritos, o mau humor, a falta de alegria, a rotina na relação sexual, a crítica ao cônjuge perante terceiros. Em um casamento em que se instala a "separação de corações" não se planeja a vida a dois, e muito menos se dialoga, acarretando sentimentos de in¬segurança, ciúmes, desconfiança, solidão, aborrecimento. Tem início a perda da ilusão matrimonial, o fechamento num profundo individualismo, o dar-se importância a outras coisas (trabalho, dinheiro etc.) mais que ao cônjuge e aos filhos, e a tendência para manter mais amizades com outros do que dentro do próprio casamento, chegando-se, em muitos casos, à infidelidade.
Pois bem, tal como em medicina não é suficiente co¬nhecer os sintomas, no casamento é necessário encontrar a verdadeira causa da "separação de corações".
Conforme nos dita a experiência, confirmada também pelos especialistas em vida e comunicação matrimonial, a causa principal é a falta de diálogo, entendimento e com¬preensão.
Por esse motivo, para prevenir ou curar o estado de "separação de corações", cada cônjuge deve realizar um verdadeiro esforço para colocar-se no lugar do outro, a fim de entendê-Io, aceitá-Io e oferecer-lhe sua compreensão.
A propósito, Alice e José comentam: "Em nossa re¬lação, ocorre a separação de corações quando um dos dois não se esforça por ouvir o que o outro lhe está comunican¬do". Alice acrescenta: "Isso é o que costumo fazer muitas vezes com José. Tenho de ouvi-Io mais e melhor, a fim de conhecê-Io e aceitá-Io tal como é na realidade".
Maria Angélica assim dizia a Luís: "Parece-me que expressões como: 'minha casa', 'meus filhos', 'meus pla¬nos', 'meus interesses', 'meus problemas' fazem crescer entre nós o individualismo e, conseqüentemente, a sepa¬ração de corações. Vou começar a dizer: 'nossos filhos', 'nossos planos', 'nossos interesses', 'nossos problemas"'.
E Luís, por sua vez, afirmava: "Eu contribuo para a nossa separação de corações quando não sei o que você pensa ou sente, vejo que sofre e não faço o possível para conseguir, o quanto antes, uma comunicação profunda e amorosa entre nós dois".
O "serão um só" é um verdadeiro desafio matrimonial. É todo um processo de comunicação que passa pela compreensão, que se consegue ouvindo e compartilhando.
Diariamente, muitas pessoas acusam o cônjuge de falta de compreensão, de incompatibilidade ou de dife¬renças insuperáveis; a seguir, contratam um advogado para efetuar a separação de bens, determinar a quem cabe a guarda dos filhos... e cada qual vai para seu lado... Pois bem, por que se separam os casais? Qual a raiz mais pro¬funda da separação ou do divórcio?
A raiz é constituída por um sutil, invisível, porém dinâmico processo de desintegração que se desenvolve no íntimo de cada um dos cônjuges (na mente, no coração e na vontade). Em razão disso, podemos denominar tal fenôme¬no de separação de corações.
A separação definitiva jamais passa pela cabeça de muitos casais que, entretanto, vivem em sua relação uma , separação de corações, que faz com que seu casamento não seja plenamente feliz, que não formem um único ser.
O que vem a ser a "separação de corações"? Trata¬-se de um fenômeno sutil, de uma constante, progressiva e crescente falta de intimidade entre os parceiros. É uma separação mental e emocional. Um homem e uma mulher vivendo sob o mesmo teto, conduzindo, porém, vidas sepa¬radas, relacionando-se como estranhos. Correm por linhas paralelas, sem jamais se reunirem. Um não se interessa pelo outro, permanecendo cada qual submerso em seu mundo. Desse modo, um esposo pode "ligar-se" plenamente a seu trabalho, dedicar-se a seus esportes, seus amigos; e uma esposa pode absorver suas energias com um hobby, as amigas, os filhos. Realizam muitas tarefas, que podem até ser muito meritórias, porém separadamente.
A separação de um casal, o divórcio, é algo que se vê, que se pode palpar, um fato do qual ninguém duvida. O mesmo não ocorre na "separação de corações", que não é visível nem palpável, e muitas vezes passa inadvertida até mesmo pelo próprio casal. Nem sequer o suspeitam. Aten¬ção! A "separação de corações" começa sutilmente. Acon¬tece e se desenvolve até mesmo nos melhores casamentos e entre aqueles considerados perfeitos e firmes.
Todo o complexo individual - a mentalidade, os sentimentos, as atitudes e as condutas - é terreno pro-pício para a separação de corações. É uma verdadeira enfermidade do amor matrimonial. Por essa razão, é importante identificar os sintomas da "separação de co¬rações". Tais sintomas concretizam-se na tristeza que paralisa o casamento, exteriorizam-se num tratamento frio, com ausência marcante de manifestações de carinho. Essa "separação de corações" se revela quando os problemas do outro não causam preocupação e os detalhes entre os dois não são levados em conta. Ao contrário, tornam-se abundantes as brigas, os gritos, o mau humor, a falta de alegria, a rotina na relação sexual, a crítica ao cônjuge perante terceiros. Em um casamento em que se instala a "separação de corações" não se planeja a vida a dois, e muito menos se dialoga, acarretando sentimentos de in¬segurança, ciúmes, desconfiança, solidão, aborrecimento. Tem início a perda da ilusão matrimonial, o fechamento num profundo individualismo, o dar-se importância a outras coisas (trabalho, dinheiro etc.) mais que ao cônjuge e aos filhos, e a tendência para manter mais amizades com outros do que dentro do próprio casamento, chegando-se, em muitos casos, à infidelidade.
Pois bem, tal como em medicina não é suficiente co¬nhecer os sintomas, no casamento é necessário encontrar a verdadeira causa da "separação de corações".
Conforme nos dita a experiência, confirmada também pelos especialistas em vida e comunicação matrimonial, a causa principal é a falta de diálogo, entendimento e com¬preensão.
Por esse motivo, para prevenir ou curar o estado de "separação de corações", cada cônjuge deve realizar um verdadeiro esforço para colocar-se no lugar do outro, a fim de entendê-Io, aceitá-Io e oferecer-lhe sua compreensão.
A propósito, Alice e José comentam: "Em nossa re¬lação, ocorre a separação de corações quando um dos dois não se esforça por ouvir o que o outro lhe está comunican¬do". Alice acrescenta: "Isso é o que costumo fazer muitas vezes com José. Tenho de ouvi-Io mais e melhor, a fim de conhecê-Io e aceitá-Io tal como é na realidade".
Maria Angélica assim dizia a Luís: "Parece-me que expressões como: 'minha casa', 'meus filhos', 'meus pla¬nos', 'meus interesses', 'meus problemas' fazem crescer entre nós o individualismo e, conseqüentemente, a sepa¬ração de corações. Vou começar a dizer: 'nossos filhos', 'nossos planos', 'nossos interesses', 'nossos problemas"'.
E Luís, por sua vez, afirmava: "Eu contribuo para a nossa separação de corações quando não sei o que você pensa ou sente, vejo que sofre e não faço o possível para conseguir, o quanto antes, uma comunicação profunda e amorosa entre nós dois".
O "serão um só" é um verdadeiro desafio matrimonial. É todo um processo de comunicação que passa pela compreensão, que se consegue ouvindo e compartilhando.